Não é belo?
Raça de cavalos de génese e identidade portuguesa, é o cavalo de sela mais antigo do Mundo, sendo montado aproximadamente há milénios. A raça evoluíu a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais se supõe descenderem directamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente.
O Puro Sangue Lusitano apresenta aptidão natural para a alta escola ( Haute École). Revela-se brilhantemente no toureio, na equitação clássica e também nas disciplinas equestres federadas como dressage, obstáculos e atrelagem, ao nível dos melhores especialistas da modalidade.
A título de curiosidade, saiba-se já agora que esta foi a raça de cavalos utilizada pela produção da trilogia de O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Cavalo de Puro Sangue Lusitano e O Senhor dos Anéis
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Um Número Trinta e Um
Se fosse vivo, Jackson Pollock faria hoje 99 anos (o que significa que durante o ano que vem iremos certamente assistir, na celebração do ano do seu centésimo aniversário, às mais diversas movimentações em torno da sua figura, vida e obra).
O pintor americano morreu aos 44 anos, vítima de um acidente de automóvel.
Jackson Pollock, One: Number 31 (1950)
O pintor americano morreu aos 44 anos, vítima de um acidente de automóvel.
Jackson Pollock, One: Number 31 (1950)
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Em foco
Transcrito da edição de hoje do jornal Público, deixo este excerto de artigo para leitura.
Valerá talvez a pena reflectir no legado cultural que se anda a formar para o futuro dos portugueses.
"O novo português não precisa de se concentrar - precisa de se "focalizar". Não tem de ser resistente - tem de ser "resiliente". Não imprime um texto - "printa". E não tem esperança - tem "ilusão".
No domingo passado, quando as televisões anunciaram os resultados das sondagens, o nome que se ouviu nos vários canais abertos nacionais foi Cavaco Silva. Mas para quem assistiu aos programas de análise do processo eleitoral, o verdadeiro vencedor foi outro: a palavra "focalizar".
Toda a gente "focalizou" na noite de domingo: ministros disseram que era hora de nos "focalizarmos" nos verdadeiros problemas do país, comentadores políticos abriram as suas intervenções assinalando que iam "focalizar-se" no discurso vingativo de Cavaco, membros dos media interromperam-nos para fazer a emissão "focalizar-se" neste ou naquele hotel onde políticos de ar muito - como dizer? - "focalizado" se aprestavam a começar os seus discursos. Foi, sem dúvida, uma vitória estrondosa.
Até há uns anos, quando a pessoa A achava que a pessoa B estava desconcentrada dizia: "Tens de te concentrar." Hoje, se quiser fazer-se entender, terá de dizer: "Foca-te."
O verbo "focalizar" usado - como tem sido - no sentido de "concentrar" é um anglicismo e deriva do inglês "to focus". Por interferência fonética chega-se ao verbo "focar". A este tem sido recentemente aplicado o sufixo "izar". O resultado, "focalizar", é um neologismo semântico, uma palavra que já existia, com um sentido restrito, e que ganhou um novo sentido.
Este é apenas um dos muitos casos de deturpações que se têm infiltrado na língua portuguesa, tornando-se de uso corrente. Já tínhamos o "salvar" (no sentido de "gravar") vindo de "to save"ou "printar" (no sentido de "imprimir") vindo de "to print". Mas recentemente há toda uma nova vaga de neologismos semânticos, que vão de "realizar" (no sentido de "aperceber-se de") a "ilusão" (no sentido de "esperança").
Pergunta fatal: devemos começar a preparar as exéquias à língua portuguesa?"
Valerá talvez a pena reflectir no legado cultural que se anda a formar para o futuro dos portugueses.
"O novo português não precisa de se concentrar - precisa de se "focalizar". Não tem de ser resistente - tem de ser "resiliente". Não imprime um texto - "printa". E não tem esperança - tem "ilusão".
No domingo passado, quando as televisões anunciaram os resultados das sondagens, o nome que se ouviu nos vários canais abertos nacionais foi Cavaco Silva. Mas para quem assistiu aos programas de análise do processo eleitoral, o verdadeiro vencedor foi outro: a palavra "focalizar".
Toda a gente "focalizou" na noite de domingo: ministros disseram que era hora de nos "focalizarmos" nos verdadeiros problemas do país, comentadores políticos abriram as suas intervenções assinalando que iam "focalizar-se" no discurso vingativo de Cavaco, membros dos media interromperam-nos para fazer a emissão "focalizar-se" neste ou naquele hotel onde políticos de ar muito - como dizer? - "focalizado" se aprestavam a começar os seus discursos. Foi, sem dúvida, uma vitória estrondosa.
Até há uns anos, quando a pessoa A achava que a pessoa B estava desconcentrada dizia: "Tens de te concentrar." Hoje, se quiser fazer-se entender, terá de dizer: "Foca-te."
O verbo "focalizar" usado - como tem sido - no sentido de "concentrar" é um anglicismo e deriva do inglês "to focus". Por interferência fonética chega-se ao verbo "focar". A este tem sido recentemente aplicado o sufixo "izar". O resultado, "focalizar", é um neologismo semântico, uma palavra que já existia, com um sentido restrito, e que ganhou um novo sentido.
Este é apenas um dos muitos casos de deturpações que se têm infiltrado na língua portuguesa, tornando-se de uso corrente. Já tínhamos o "salvar" (no sentido de "gravar") vindo de "to save"ou "printar" (no sentido de "imprimir") vindo de "to print". Mas recentemente há toda uma nova vaga de neologismos semânticos, que vão de "realizar" (no sentido de "aperceber-se de") a "ilusão" (no sentido de "esperança").
Pergunta fatal: devemos começar a preparar as exéquias à língua portuguesa?"
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Sugestão literária
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
The Tree of Life (e nós há que tempos à espera)
Crime e castigo
Faz hoje 40 anos que Charles Manson foi, aos 37 anos, condenado por seis homicídios na casa de Roman Polansky, incluindo o de Sharon Tate. Nomes como Helter Skelter e Kasabian ficariam para a história.
Hoje com 76 anos, cumpre a sua pena de prisão perpétua desde 1969.
Hoje com 76 anos, cumpre a sua pena de prisão perpétua desde 1969.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Perder a Cabeça
A 21 de Janeiro de 1793, acusado de traição e condenado à morte pela Convenção Nacional, o Rei Luís XVI de França seria executado por guilhotina na Praça da Revolução.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
JFK
Neste dia, há exactamente 50 anos, John Fitzgerald Kennedy tomava posse como 35º presidente dos EUA.
O seu mandato decorreria entre 1961 e 1963, interrompido pelo seu assassinato a 22 de Novembro, em Dallas, aos 46 anos de idade.
Deixo hoje uma imagem do político americano.
O seu mandato decorreria entre 1961 e 1963, interrompido pelo seu assassinato a 22 de Novembro, em Dallas, aos 46 anos de idade.
Deixo hoje uma imagem do político americano.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Parkinson

Que genes interferem na inversão do desenvolvimento de uma célula?
Como manipular células para produzir neurónios suficientes na busca para a cura da doença de Parkinson?
Como antecipar o funcionamento das células do osso na reacção a uma prótese dentária?
Sílvia Barbeiro, Liliana Bernardino e Joana Marques vão procurar dar respostas com a ajuda do prémio das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.
Os prémios irão ser atribuídos hoje às três investigadoras, na Academia das Ciências de Lisboa.
Este ano, foram parar às mãos de cientistas com projectos que podem ter um impacto positivo no avanço da medicina.
Sinais de Fogo
A editora Assírio & Alvim acabou de editar a tese de um colega de doutoramento,
com o título Jorge de Sena: Sinais de Fogo como romance de formação.
Os meus parabéns e também os d' A Percepção ao Jorge Vaz de Carvalho,
pelo seu excelente trabalho e a valorização da literatura portuguesa.
com o título Jorge de Sena: Sinais de Fogo como romance de formação.
Os meus parabéns e também os d' A Percepção ao Jorge Vaz de Carvalho,
pelo seu excelente trabalho e a valorização da literatura portuguesa.

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de Cannes
A Percepção sugere "Chantrapas", de Otar Iosseliani, obra de perfil autobiográfico sobre a sobrevivência da liberdade artística. Como é recorrente no discurso do realizador: "O prazer da vida é apenas um: não ser um escravo."
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Ecos
"Não podemos deixar de pensar que a democracia romana começou a morrer quando os seus políticos perceberam que não precisavam de levar a sério os programas, bastava que se esforçassem por parecer simpáticos aos olhos dos seus (como chamá-los?) telespectadores."
Umberto Eco, Como Celebrar um Contrato com os Romanos, Julho de 2004
Umberto Eco, Como Celebrar um Contrato com os Romanos, Julho de 2004
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Da Fragilidade
"Fragilidade, o teu nome é mulher!"
William Shakespeare
Deixo aqui uma homenagem hilariante ao universo literário de Jane Austen.
Quem disse que as heroínas românticas são frágeis?
William Shakespeare
Deixo aqui uma homenagem hilariante ao universo literário de Jane Austen.
Quem disse que as heroínas românticas são frágeis?
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
The Art of Noise
Luigi Russolo, pintor e compositor futurista, contemporâneo de Marinetti, foi o primeiro a reconhecer que o ruído era um elemento essencial da sociedade industrializada do século XX. Em 1913, publicou L'Arte dei Rumori ( A Arte do Ruído) lançando as bases para a música industrial dos anos 70 e 80.
Nesse manifesto artístico, Russolo refere que, a partir do início do século XX, o ruído começou a ser parte integrante do quotidiano, com as fábricas, os meios de transporte e outras máquinas. Estes ruídos da vida contemporânea deveriam ser incluídos na linguagem musical convencional.
Russolo criou um conjunto de máquinas e instrumentos de fazer ruído, a que deu o nome de Intonarumori.
A partir desta revolução estética, o ruído foi utilizado por muitos compositores e nos mais diversos géneros musicais.
Em 2009,o músico Mike Patton experimentou as sonoridades específicas de intonarumori, reconstruídas por Luciano Chessa.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Sem Cuecas em Paris
A propósito do mais recente "e até que podia muito bem...", sugere-se um vôo rápido até Paris e um jantar no Bistrot Chez Janou ou no Bistrot Les Sans Culottes (Os sem Cuecas).

A tout à leur!


A tout à leur!
9 de Janeiro em Sintra
sábado, 8 de janeiro de 2011
E até que podia muito bem...
... viajar até Paris, com amigos, deambular pelas ruas e parar num bistrot...
Bonsoir
Ton vehicule n'a pas l`air d`avoir de passager
Peux-tu: Veux tu me recevoir
Sans trop te deranger?
Mes bottes ne feront pas trop d`echos dans ton couloir
Pas de bruit avec mes adieux
Pas pour nous les moments perdus
En attendant un uncertain au-revoir
Parce que-j'ai la folie, oui c'est la folie
Il était une fois un etudiant
Qui voulait fort, comme en literature
Sa copine, elle était si douce
Qu'il pouvait presque, en la management
Rejeter tous les vices
Repousser tou les mals
Detruire toutes beautés
Qui par ailleurs, n'avait jamais eté ses complices
Parces qu'il avait la folie, oui, c'est la folie
Et si parfois l'on fait des confessions
A qui les raconter - même le bon dieu nous a laissé tomber
Un autre endroit, une autre vie
Eh oui, c'est une autre histoire
Mais a qui tous raconter?
Chez les ombres de la nuit?
Au petit matin, au petit gris
Combien de crimes ont eté commis
Contre les mensonges et soi disant les lois du coeur
Combien sont la a cause de la folie
Parce qu'il ont la folie
The Stranglers - "La Folie", 1981
Bonsoir
Ton vehicule n'a pas l`air d`avoir de passager
Peux-tu: Veux tu me recevoir
Sans trop te deranger?
Mes bottes ne feront pas trop d`echos dans ton couloir
Pas de bruit avec mes adieux
Pas pour nous les moments perdus
En attendant un uncertain au-revoir
Parce que-j'ai la folie, oui c'est la folie
Il était une fois un etudiant
Qui voulait fort, comme en literature
Sa copine, elle était si douce
Qu'il pouvait presque, en la management
Rejeter tous les vices
Repousser tou les mals
Detruire toutes beautés
Qui par ailleurs, n'avait jamais eté ses complices
Parces qu'il avait la folie, oui, c'est la folie
Et si parfois l'on fait des confessions
A qui les raconter - même le bon dieu nous a laissé tomber
Un autre endroit, une autre vie
Eh oui, c'est une autre histoire
Mais a qui tous raconter?
Chez les ombres de la nuit?
Au petit matin, au petit gris
Combien de crimes ont eté commis
Contre les mensonges et soi disant les lois du coeur
Combien sont la a cause de la folie
Parce qu'il ont la folie
The Stranglers - "La Folie", 1981
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Wunderkammer
Na Europa do Renascimento, surgiu a moda dos gabinetes de curiosidades – colecções enciclopédicas de objectos cuja categorização estava ainda por definir. Na actualidade, esses objectos são integrados na história natural (por vezes, falsificações), geologia, etnografia, arqueologia ou ainda considerados como relíquias e antiguidades.
Designados em alemão por Kunstkammer ou Wunderkammer , eram vistos como um microcosmos ou um teatro do mundo e da sua memória. Muitos governantes e aristocratas usavam-nos como propaganda; símbolo do seu poder e controlo sobre o cosmos. Também alguns burgueses e os primeiros “cientistas” tinham colecções que se tornaram, de certo modo, precursoras dos museus.
Na época vitoriana, faziam furor os Cabinets of Curiosities ou Cabinets of Wonder, exibindo espécimes naturais, fósseis, artefactos e bizarrias.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Humboldt n' América
Entre 1799 e 1804, o explorador, geógrafo e naturalista alemão Alexander von Humboldt viajou pelas Américas, explorando-as e descrevendo-as pela primeira vez de um ponto de vista científico.
Nos cinco volumes da sua obra Kosmos, procurou elaborar uma descrição física do mundo.
A 6 de Janeiro de 1802, Humboldt chegaria a Quito, Ecuador.
Deixo a imagem de uma ilustração sua, de uma planta que encontrou naquelas paragens.
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
H(onda) mais verde
Ao que parece, a Honda anda a colocar no ar o protótipo de um avião a jacto fuel-efficient.
A sua forma exclusiva, tornada possível por materiais compósitos, ajuda à muito significativa redução de combustível e permite velocidades mais elevadas. Bons vôos! A quem puder, claro está.
A sua forma exclusiva, tornada possível por materiais compósitos, ajuda à muito significativa redução de combustível e permite velocidades mais elevadas. Bons vôos! A quem puder, claro está.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Começar o ano a rir...
The Armstrong and Miller Show
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