sexta-feira, 8 de julho de 2011

30 minutos ou 30 segundos?

Recentemente li um artigo muito interessante no Daily Mail. Versava sobre uma experiência feita no Tate Britain para apurar quais as obras de arte que mais despertavam a atenção do público. Este museu londrino detém uma colecção de arte bastante abrangente, que vai desde o século XVI até à actualidade, e isso tornou-o no palco ideal para um estudo dos padrões de observação dos visitantes - em particular quais as obras que prendiam a sua atenção durante mais tempo.
E estas foram as conclusões: as pessoas gastavam, em média, 5 segundos em frente de obras de artistas contemporâneos conceituados como Damien Hirst ou Tracey Emin, em contraste com vários minutos passados a visionar a arte mais tradicional, de séculos idos. Ophelia, de Millais, foi o quadro que obteve a observação mais longa - 30 minutos - enquanto que Colors, de Damien Hirst, não foi além dos 30 segundos.
Poderemos justificar unicamente estes resultados com a explicação usual de que o homem comum não tem educação nem sensibilidade suficientes para compreender as produções das elites vanguardistas? O Tate Britain, apesar de popular, não é um museu que atraia hordas de turistas, interessados ou não em Arte, como por exemplo, o Bristish Museum. O seu público é, no geral, bem informado. Dá que pensar... aqui fica o artigo para quem o quiser ler e tirar as suas próprias conclusões.

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