Recentemente li um artigo muito interessante no Daily Mail. Versava sobre uma experiência feita no Tate Britain para apurar quais as obras de arte que mais despertavam a atenção do público. Este museu londrino detém uma colecção de arte bastante abrangente, que vai desde o século XVI até à actualidade, e isso tornou-o no palco ideal para um estudo dos padrões de observação dos visitantes - em particular quais as obras que prendiam a sua atenção durante mais tempo.
E estas foram as conclusões: as pessoas gastavam, em média, 5 segundos em frente de obras de artistas contemporâneos conceituados como Damien Hirst ou Tracey Emin, em contraste com vários minutos passados a visionar a arte mais tradicional, de séculos idos. Ophelia, de Millais, foi o quadro que obteve a observação mais longa - 30 minutos - enquanto que Colors, de Damien Hirst, não foi além dos 30 segundos.
Poderemos justificar unicamente estes resultados com a explicação usual de que o homem comum não tem educação nem sensibilidade suficientes para compreender as produções das elites vanguardistas? O Tate Britain, apesar de popular, não é um museu que atraia hordas de turistas, interessados ou não em Arte, como por exemplo, o Bristish Museum. O seu público é, no geral, bem informado. Dá que pensar... aqui fica o artigo para quem o quiser ler e tirar as suas próprias conclusões.
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