quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Filme de se perder a cabeça


"Um sicário destaca-se pelo seu profissionalismo. Não desperdiça munições desnecessariamente, não faz a sua vítima sofrer, pensa antes de agir. Qualquer crime que não traga essas marcas é obra de um impostor. O sicário é um profissional do crime, como um arquitecto é um profissional da arquitectura ou um engenheiro da engenharia."
Quem o afirma é um sicário arrependido no filme documentário de Gianfranco Rosi, El Sicario Room 164.
O cineasta italiano foi a Ciudad Juárez, a capital do narcotráfico mexicano e registou o depoimento deste assassino "reformado", cuja identidade é mantida no anonimato devido ao prémio de 250 mil dólares que existe pela sua cabeça.
Melhor então cobri-la, realmente.

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