terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Júlio Verne

Celebra-se hoje o 183º aniversário do nascimento de Júlio Verne. Como grande admirador não podia deixar de assinalar a data. Juntamente com Mark Twain, foi um dos primeiros responsáveis pelo nascimento do meu entusiasmo pela Literatura.
Vinte Mil Léguas Submarinas, A Ilha Misteriosa, A Volta ao Mundo em Oitenta dias, Viagem ao Centro da Terra ou Família sem Nome foram histórias que me entusiasmaram e fizeram vibrar.
No cinema, senti-me verdadeiramente impressionado pelas 20.000 Léguas Submarinas (1954) dos estúdios da Disney, realizado por Richard Fleischer e com James Mason, Kirk Douglas e Peter Lorre nos papéis principais. Nesse dia, teria eu uns 7 anos, sonhei na sala do Cinema Condes com todo aquele imaginário. E durante mais dias ainda sonhei também com a lula gigante que com os seus tentáculos se agarrava ao Nautilus e ri-me muito quando os nativos canibais da ilha saltavam sobre o convés do submarino no momento em que o Capitão Nemo lhes dava uma descarga de alta voltagem qual enguia eléctrica metálica.
Na televisão e pela RTP, não esqueci nunca Miguel Strogoff, pelo que me impressionou e interpelou nas várias dimensões da justiça humana que, à semelhança da cegueira do correio do czar imposta por uma espada incandescente, é como se sabe representada com uma venda nos olhos.
Pois viva Júlio Verne, que em grande medida enriqueceu a minha infância.
Deixo uma ilustração da primeira edição ilustrada, por Alphonse-Marie-Adolphe de Neuville, publicada pela Hetzel.

1 comentário:

  1. Reconheci logo a ilustração de Neuville... :)
    Viva Júlio Verne, lido avidamente por volta dos meus 10, 11 anos...
    Favoritos: A Ilha Misteriosa e Miguel Strogoff!

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