No passado dia 3 de Abril, Ai Weiwei foi detido, no aeroporto de Pequim, em trânsito para Hong Kong. As autoridades chinesas informaram mais tarde que o artista é suspeito de “crimes económicos”. No entanto, os seus defensores consideram que se trata de uma detenção política, motivada pelo apoio ao Nobel da Paz Liu Xiaobo e, sobretudo, pelas acusações de corrupção na construção de escolas com materiais de fraca qualidade na província de Sichuan, onde muitas crianças morreram soterradas após o terramoto de 2008.
Corre entretanto, na Internet, a petição lançada pela Fundação Solomon R. Guggenheim para a libertação do artista e activista chinês, que ultrapassou em pouco tempo os 90 mil signatários. A iniciativa está a ser considerada um sucesso, mas a atenção recolhida em todo o mundo tornou o site que aloja o documento alvo de um “ataque de negação de serviço”.
A campanha alojada no Change.org, para a libertação de Weiwei está a ser também disseminada por alguns dos principais museus do mundo – como os Guggenheim de Nova Iorque e de Bilbau, e a Tate Modern, de Londres – e pela Associação de Directores de Museus de Arte. O destinatário da petição, já assinada por pessoas de 175 países, é o ministro chinês da Cultura, Cai Wu.
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